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domingo, 16 de maio de 2010

Últimas Noticias da Pec-300 (fonte Blog Abordagem Policial)



A Proposta de Emenda Constitucional nº 300, nossa PEC 300, continua gerando manobras políticas no Congresso e no Executivo brasileiro. Este último, representado pelo Presidente da República, mandou um recado mais direto ao que estava apenas no âmbito das estratégias de contenção do Piso Salarial Nacional. Em reunião com 15 ministros de Estado, Lula declarou que “ministro e dirigente de autarquia não é sindicalista e não tem que defender reivindicação de servidor. Não tem reajuste em 2010″.

O recado serve também para outras categorias, mas acerta em cheio o Piso da PEC 300, que prevê a complementação salarial por parte do Governo Federal. O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foi ainda mais incisivo, criticando o Congresso Nacional:


“Estamos vivendo um verdadeiro surto de aprovação de projetos que evidentemente não têm sustentabilidade do ponto de vista do Orçamento. O Congresso é o beque, é ele que aprova, e não achamos responsável que se vote o volume de projetos que estão sendo preparados sem dizer de onde vem o dinheiro”.

Leia mais na Folha.

Já o Legislativo, especificamente a Câmara dos Deputados, na pessoa do seu presidente, Michel Temer, parece querer se livrar da impopularidade que medidas como o engavetamento da PEC podem trazer a cada um, individualmente, e à Casa como um todo. Em entrevista à TV Câmara, Temer informou que após a votação do Ficha Limpa, a PEC 300 é prioridade:



O presidente da Câmara tem questionado muito a constitucionalidade da PEC, chegando até a se reunir com o Presidente do STF para discutir tal assunto. Em termos práticos, parece que a PEC será votada no próximo dia 18, terça-feira, e a nós, policiais, cabe manter a mobilização, cobrar e pressionar mais, pois nenhum argumento é superior à vontade popular.

Polícia Civil ameaça entrar em greve caso proposta de piso salarial nacional não seja votada

Os sindicatos estaduais dos policiais civis de todo o país estão reunidos na tarde desta sexta-feira (14) para decidir se aderem à greve proposta pela Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol).
A entidade prevê paralisação por tempo indeterminado, a partir da próxima quarta-feira (19), caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 446/09 não seja votada na Câmara dos Deputados até dia 18.
O presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, disse que os Estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Acre já deliberaram pela adesão à paralisação. Também já votaram pela greve os profissionais de Alagoas, Bahia e Paraíba. Já os policiais civis de Goiás resolveram realizar uma nova assembleia na próxima quarta-feira para ratificar a adesão à greve nacional convocada pela Cobrapol.
“Esperamos agora que os demais Estados votem para que possamos decidir, em conjunto, de acordo com o que resolveu a maioria dos sindicatos”, complementou. A decisão deve sair até a manhã desta sábado.
Segundo a assessoria de imprensa da Cobrapol, na última terça-feira (11) o órgão encaminhou ofício ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), solicitando reunião para discutir o retorno da proposta à pauta de votação do plenário.
No documento, a Cobrapol informava sobre a realização das assembleias estaduais para deliberar sobre a proposta de greve geral dos policiais civis. De acordo com Gandra, após o envio, Temer haveria sinalizado a favor de votar a PEC 446/09 no dia 18.
Fonte: Blog Vida de Bombeiros
Caros leitores será que o SINPOL estará engajado nessa paralisação nacional. Poucos estados aderiram imediatamente ao movimento. Esperamos uma posição no Amazonas

domingo, 2 de maio de 2010

Valorizando o agente de segurança pública

Boa tarde colegas e amigos de farda e também amigos e colegas de faculdade, Igreja que vêm nos acompanhando algum tempo.
Sabemos que o papel da polícia é de extrema importância para a manutenção da ordem pública de uma nação, assim como professores, médicos e industriários e etc, mas essa profissão tão importante é ao mesmo tempo muito discriminada. A mesma sociedade que defendemos é a mesma que nos condena. Fazemos parte de um grupo que doa suas vidas em prol de outrem, que abdica inclusive da folga para poder manter a segurança da sociedade em período de greves e acontecimentos dramáticos em uma sociedade.
Esse mesmo profissional que muitas vezes morrem em serviço defendendo ao juramento que prestou é visto como um mal, simplesmente como um mal. Hoje os policiais do Brasil se encontram em uma busca pelo seus direitos, pela valorização profissional, por melhores condições de vida para sí e seus familiares, é Incrível como conseguem tratar o policial que defende e representa o Estado de uma maneira tão desumana. Um profissional como eles que sangram em serviço não tem direito nem de ter um salário digno, não podem levar seus filhos e filhas pra passear a família pra viajar. A maioria é escrava de emprestimos que levam durante 36 meses e depois mais 36 meses 30% dos seus salarios, plano de saúde não existe a não ser que você pague por ele.
E as escalas de serviço, trabalha mais, passa menos tempo com a família e no fim ainda ganha uma gastrite, uma ulcera um desvio na coluna.
Somos policiais porque gostamos e a sociedade precisa. Mas precisamos ser valorizados
porque nossas famílias necessitam de nós.